terça-feira, 4 de dezembro de 2012


Aquele que cria

O macho do pinguim-imperador é um exemplo de pai zeloso, aliás, uma das poucas exceções no reino animal. Em geral, os machos apenas se limitam a contribuir na reprodução e param por aí… Esse morador da Península Antártica, após sua fêmea botar apenas um ovo, em maio, o recolhe e a ajuda a chocar por um período de dois meses. A temperaturas que beiram os 70 graus negativos, os machos têm que se amontoar para manter o ovo aquecido entre os seus pés. Após a eclosão do ovo, ele continua a se revezar com a parceira: ora é um, ora é outro que vai ao mar em busca da comida que, uma vez regurgitada, é oferecida ao filhote.
Mas essa participação efetiva dos machos na criação da prole costuma ser comum apenas nas relações monogâmicas, o que também é bastante raro entre os animais. Se há monogamia, o macho tem a certeza de que o filhote é dele. Além dos pinguins, outro exemplo clássico é o dos cisnes, que se acasalam somente com uma fêmea, no cativeiro ou na natureza. O macho constrói o ninho com sua companheira e o protege quando ela sai. Cabe a ele também ensinar os primeiros passos aos filhotes até que estes tenham segurança e independência.

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