Aquele que cria
O macho do
pinguim-imperador é um exemplo de pai zeloso, aliás, uma das poucas
exceções no reino animal. Em geral, os machos apenas se limitam a
contribuir na reprodução e param por aí… Esse morador da Península
Antártica, após sua fêmea botar apenas um ovo, em maio, o recolhe e a
ajuda a chocar por um período de dois meses. A temperaturas que beiram
os 70 graus negativos, os machos têm que se amontoar para manter o ovo
aquecido entre os seus pés. Após a eclosão do ovo, ele continua a se
revezar com a parceira: ora é um, ora é outro que vai ao mar em busca da
comida que, uma vez regurgitada, é oferecida ao filhote.
Mas essa participação efetiva dos machos na criação da prole costuma ser comum apenas nas relações monogâmicas, o que também é bastante raro entre os animais. Se há monogamia, o macho tem a certeza de que o filhote é dele. Além dos pinguins, outro exemplo clássico é o dos cisnes, que se acasalam somente com uma fêmea, no cativeiro ou na natureza. O macho constrói o ninho com sua companheira e o protege quando ela sai. Cabe a ele também ensinar os primeiros passos aos filhotes até que estes tenham segurança e independência.
Mas essa participação efetiva dos machos na criação da prole costuma ser comum apenas nas relações monogâmicas, o que também é bastante raro entre os animais. Se há monogamia, o macho tem a certeza de que o filhote é dele. Além dos pinguins, outro exemplo clássico é o dos cisnes, que se acasalam somente com uma fêmea, no cativeiro ou na natureza. O macho constrói o ninho com sua companheira e o protege quando ela sai. Cabe a ele também ensinar os primeiros passos aos filhotes até que estes tenham segurança e independência.