domingo, 27 de dezembro de 2009

FELIZ ANO NOVO


II ALMOÇO SOLIDÁRIO DE NATAL






Escola de Pais realiza almoço de Natal para carrinheiros
Encontro aconteceu sábado no Bairro Tupiry



A Escola de Pais do Brasil, seccional Praia Grande, realizou, no sábado (19), em parceria com o projeto Arte com Amor, o 2º Almoço Solidário de Natal dos Carrinheiros. O evento aconteceu no Campo de Futebol Unidos, no Bairro Tupiry, e reuniu dezenas de pessoas.

A Escola de Pais é uma entidade parceira da Secretaria de Educação (Seduc).Os Catadores de Materiais Recicláveis (carrinheiros) e seus familiares puderam se divertir com a chegada do Papai Noel depois do almoço, que distribuiu panetones, fabricados pelas famílias atendidas pela Secretaria de Promoção Social e Trabalho (Sepros), além de doces para as crianças. Os carrinheiros recebem orientações e corte de cabelo gratuito.
“Nós optamos por trabalhar com os carrinheiros para que possamos resgatar a dignidade e cidadania do nosso próximo, pois os carrinheiros têm família e endereço fixo no nosso Município”, comentou o presidente da Escola de Pais do Brasil, seccional Praia Grande, Genilson Santos.





Formatura – A Escola de Pais do Brasil também realizou, no último dia 14, a formatura de 15 pais e responsáveis, agora aptos a divulgar os objetivos da entidade pela Cidade. A solenidade ocorreu na E.M. Leopoldo Estásio Vanderlinde, Bairro Mirim.

Os formandos passaram por um ciclo de palestras com duração de dez semanas, iniciadas em setembro. Os encontros têm como objetivo aproximar e valorizar as relações entre pais e filhos, e dar aos pais condições de bem educar, atualizando-os para um planejamento de educação consciente e fortalecimento do elo afetivo familiar
A Escola de Pais é um movimento voluntário, que atua na área de assistência familiar, através de debates que propõem uma reflexão sobre o papel educativo dos pais, transmitindo conhecimentos psico-pedagógicos, por meio de técnicas de dinâmica de grupo, numa troca de experiências pessoais.

Para Genílson e Jussara Santos, casal presidente da entidade, a Escola de Pais funciona como uma prevenção na família. “Quando nos aproximamos de verdade de nossos filhos e da realidade deles, seja em casa ou na escola, estamos agindo com prevenção. Saber o que eles pensam e da maneira como agem pode situações delicadas no futuro”, alertam.

Jussara convida outros pais da comunidade para participarem do movimento. “Não trabalhamos apenas com escolas, mas também com associações, igrejas e onde pudermos levar esse conhecimento”, disse ela.

BINGO BENEFICIENTE DE NATAL



NO DIA 12/12 - O PROJETO ARTE COM AMOR EM PARCEIRA COM A ESCOLA DE PAIS REALIZOU UM BINGO BENEFICIENTE EM PROL DO II ALMOÇO SOLIDARIO DE NATAL COM CATADORES DE MATERIAIS RECICLAVEIS (CARRINHEIROS)E SEUS FAMILIARES. TODA A RENDA FOI PARA O ALMOÇO.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

ESCOLA DE PAIS – PG CONVIDA PARA FORMATURA DE DIPLOMAÇÃO DOS PAIS‏




A Escola de Pais de Praia Grande irá diplomar do 14/12 (Segunda-feira), às 19h30min, A solenidade de diplomação acontecerá na E.M. Leopoldo Estásio Vanderlinde sito a Rua Julio Prestes de Albuquerque s/nº – Bairro Nova Mirim, com a presença de 15 pais e responsáveis, que agora estarão aptos a aumentar o circulo de integrantes que difundem a organização pela Cidade.



Iniciou no dia 28 de Setembro, na Escola Municipal Leopoldo Estásio Vanderlinde, mais um Ciclo de Debate da EPB. E encerra no dia 07/12.
Todas as 2º feiras Horário: das 16 horas as 17h15min.


O objetivo da ‘Escola’ é valorizar as relações, proporcionando a aproximação de pais e filhos, através de um ciclo de palestras com 10 temas, com o objetivo de dar aos pais condições de bem educar, atualizando-os para um planejamento de educação consciente e fortalecimento do elo afetivo familiar.


As palestras, que são semanais, têm os seguintes temas: A Educação no mundo atual, Amor e Segurança – alicerces de um desenvolvimento sadio, Mãe, esposa e mulher – sua atualidade, O pai e o exercício da paternidade, A maturidade dos pais na vivência familiar, Ação educativa na infância e na meninice, Dificuldades para se educar, Ação educativa na adolescência, Sexualidade humana, e A realização do ser humano.


O QUE É – A Escola de Pais é um movimento voluntário, que atua na área de assistência familiar, através de debates que propõem uma reflexão sobre o papel educativo dos pais, transmitindo conhecimentos psico-pedagógicos, por meio de técnicas de dinâmica de grupo, numa troca de experiências pessoais.


A ESCOLA DE PAIS EM PG – Lançada oficialmente em 2003, foi instituída por uma iniciativa conjunta da Prefeitura e do Poder Judiciário do Município. Hoje, a escola conta com uma sede, na rua Jau nº 880 sala 34 - Boqueirão, onde seus componentes realizam eventos e seus treinamentos. Segundo Genilson José dos Santos, que junto de sua esposa, Jussara Alves dos Santos, o casal Presidente da Escola em Praia Grande, a Escola de Pais funciona como prevenção. “Quando nos aproximamos de verdade de nossos filhos e da realidade deles, seja em casa, ou na escola, estamos agindo com prevenção. Saber o que eles pensam e da maneira como agem, pode evitar o pior”, explicou Genilson.


O casal aproveita para convidar pais a participarem do movimento. “Não trabalhamos apenas com escolas, mas com associações, igrejas e onde pudermos levar o conhecimento”, explicou Jussara.


nosso site – www.escoladepais.org.br

Nosso blog – www.praiagrandeescoladepais.blogspot.com

Email: praiagrandeescoladepais@gmail.com

Telefone para contato: 34945080


Rua Jau, 880 sala 34 – CEP 11.700-270 – Tele (13) 3494-5080 – Praia Grande- São Paulo – Brasil - CNPJ: 08.849.512/0001-39 - Utilidade Pública: Dec. Lei 1.381 – CMAS 015/08 – SEADS/SP – 6707/2008 – Reg. Social do Mec 262.284-76

domingo, 29 de novembro de 2009

Terceiro Setor

A Lei 9790/99 – mais conhecida como “ a nova lei do Terceiro Setor” – representa apenas um passo, um primeiro e pequeno passo, na direção da reforma de marco legal que regula as relações entre Estado e Sociedade Civil no Brasil.

O sentido estratégico maior dessa reforma é o empedramento das populações, para aumentar a sua possibilidade e a sua capacidade de influir nas decisões públicas e de aduzir e alavancar novos recursos ao processo de desenvolvimento do país.

A Lei 9790/99 visa, no geral, a estimular o crescimento do Terceiro Setor. Estimular o crescimento do Terceiro Setor significa fortalecer a Sociedade Civil. Fortalecer a Sociedade Civil significa investir no chamado Capital Social.

Para tanto, faz-se necessário construir um novo arcabouço legal, que (a) reconheça o caráter público de um conjunto, imenso e ainda informal, de organizações da Sociedade Civil; e, ao mesmo tempo (b) facilite a colaboração entre essas organizações e o Estado.

Trata-se de construir um novo Marco institucional que possibilite a progressiva mudança do desenho das políticas públicas governamentais, de sorte a transforma-las em políticas públicas de parceria entre Estado e Sociedade Civil em todos os níveis, com a incorporação das organizações de cidadãos na sua elaboração, na sua execução, no seu monitoramento, na sua avaliação e na sua fiscalização.

Evidentemente ainda estamos longe de alcançar tal objetivo. Por enquanto, temos, apenas, algumas experiências inovadoras nesse sentido e uma lei que ainda “não pegou”, como se costuma dizer no Brasil.

Mas não é difícil entender as razões pelas quais ainda estamos engatinhando nesse terreno. A primeira razão diz respeito à cultura estadista que predomina no chamado aparelho de Estado. A Lei 9790 reconhece como tendo caráter público organizações não estatais. Isso é um escândalo para boa parte dos dirigentes e funcionários governamentais, que ainda pensam que o Estado não só detém por direito, como deve continuar mantendo de fato em suas mãos, eternamente, o monopólio do público.

Nos extremos desse campo de concepção, uma parte, felizmente pequena, dos dirigentes governamentais atuais, encara tudo isso como uma forma de burlar o fisco. Para tais dirigentes, essa conversa de Terceiro Setor, de Sociedade Civil, não passa de maquiagem para empresas que não querem pagar impostos. Na contramão das mudanças que ocorrem no plano mundial neste início de século e de milênio – dentre as quais, talvez, a mais significativa, seja a emersão de uma esfera pública não-estatal – esses dirigentes partem da premissa de que todo mundo é culpado até que provem o contrário. Sendo assim, esmeram-se em dificultar ao máximo a vida das organizações da Sociedade Civil, quer criando obstáculos burocráticos de toda ordem ao seu reconhecimento institucional, negando-lhes o acesso a recursos públicos – dificultando a celebração e a execução de convênios e abolindo ou reduzindo incentivos, dos quais, é bom dizer, sempre foram e continuam sendo beneficiárias as empresas muito mais do que as entidades sem fins lucrativos.

A maior parte, porém, dos que resistem às mudanças neste campo não o faz por estar impregnada desse ardor fiscal retrógrado, e sim, sinceramente, por ideologia mesmo, por visão ultrapassada da realidade, por não conseguir perceber que o desenho da sociedade contemporânea mudou e, que não existem mais apenas estado e mercado, no universo. Compartilham esses, lamentavelmente, daquela visão de Margaret Thatcher, que não acreditava que pudesse existir qualquer coisa como sociedade.

É curioso como o estadismo desse novo pensamento de direita aproxima seus representantes da velha esquerda. Com efeito, nos países do chamado socialismo real, também não se acreditava em Sociedade Civil, e tanto é assim que hoje se identifica, como uma das razões da derrocada dos seus modelos políticos e econômicos, o imenso déficit de Capital Social que apresentavam.

Por outro lado, existem resistências à mudança do padrão de relação Estado-Sociedade, de parte da própria Sociedade Civil. Lutando para sobreviver de qualquer modo, algumas organizações da Sociedade Civil, que já são reconhecidas pelo velho marco legal, temem, não sem certa razão, perder os poucos benefícios a que fazem jus. Seu raciocínio é pragmático e sua visão instrumental. Olham com desconfiança para qualquer mudança que não redunde, imediata e concretamente, em aumento de vantagens para suas entidades. Querem aumentar suas facilidades de acesso aos recursos públicos, o que é correto, mas querem-no pela maneira mais fácil, aquela à que estão acostumadas, seguindo ainda a velha tradição estadista das transferências indiretas, das renúncias fiscais, das imunidades e das isenções tributárias – não importa se esse modelo já se revele insustentável.

Parte dessas organizações da Sociedade Civil, que resistem às mudanças no marco legal, não está realmente interessada na busca de um novo modelo de financiamento para o Terceiro Setor porquanto, na verdade, não estão vislumbrando o seu papel estratégico no novo tipo de sociedade que está surgindo, no qual Estado, Mercado e Sociedade Civil compõem três esferas relativamente autônomas da realidade social, cujas relações devem ser regidas por novas normas. Imaginam-se complementares à ação do Estado e, nessa condição, reivindicam ser financiadas pelo Estado, para fazer aquelas coisas que o Estado não pode ou não quer mais fazer e, assim, vai terceirizar para a Sociedade Civil. Curiosamente, embora não sejam organizações estatais, respiram o mesmo ar estadista que impregna os departamentos governamentais.

Ora, a Lei das OSCIPs, parte da idéia de que o público não é monopólio do Estado. De que existem políticas públicas e ações públicas que não devem ser feitas pelo Estado, não porque o Estado esteja se descompromissado ou renunciando a cumprir o seu papel constitucional e nem porque o Estado esteja terceirizando suas responsabilidades, ou seja, não por razões, diretas ou inversas, de Estado, mas por “razões de Sociedade” mesmo.

Por trás da nova lei do Terceiro Setor, existe a avaliação de que o olhar público da Sociedade Civil detecta problemas, identifica oportunidades e vantagens colaborativas, descobre potencialidades e soluções inovadoras em lugares onde o olhar do Estado não pode e nem deve penetrar. A ação pública da Sociedade Civil é capaz de mobilizar recursos, sinergizar iniciativas, promover parcerias em prol do desenvolvimento humano e social sustentável, de uma forma que o Estado jamais pôde ou poderá fazer.

Só para dar um exemplo: os recursos que transitam na base da sociedade, computáveis como gastos operacionais das entidades sem fins lucrativos – que atingiram no Brasil, na metade de década passada, a cifra de quase 11 bilhões de reais – nunca poderão compor a receita fiscal do Estado, mas poderão ser conduzidos para projetos de interesse público, alavancando a capacidade de desenvolvimento do país. E a situação do Brasil é muito modesta se comparando à média internacional (1,5 % contra 4,7 % do PIB). Se o Brasil se igualasse à média internacional nesse campo, multiplicando por três o montante dos recursos mobilizados pelo Terceiro Setor, seria possível ultrapassar a marca dos 30 bilhões de reais. Se somássemos a isso os recursos provenientes do trabalho voluntário e das múltiplas iniciativas dos cidadãos, o resultado final seria impressionante.

Ora, a capacidade de arrecadar do Estado é limitada pelo tamanho e pela capacidade de contribuir da base tributável. Logo, se os recursos provenientes dos tributos são insuficientes, parece óbvio que o país – não apenas o Estado, mas a sociedade brasileira como um todo – deve lançar mão de outros mecanismos capazes de impulsionar o seu desenvolvimento.

O exemplo acima foi citado mais para sensibilizar aqueles que só se deixam impressionar por cifras que ultrapassem os dez dígitos, mas a razão principal não é exatamente esta, da eterna insuficiência dos recursos, derivante da famosa crise fiscal do Estado contemporâneo. Não é que o Estado, por não conseguir arrecadar mais e melhor, vai agora querer tomar os recursos da Sociedade Civil. Porque tais recursos da sociedade, se podem ser estimulados e dinamizados por iniciativas do Estado, jamais poderão ser arrecadados e controlados pelo Estado. Os recursos da sociedade – monetizados aqui por motivos pedagógicos – não são essencialmente monetários: são inteligências, modos próprios de ver, “lógicas”, racionalidades, razões de sociedade-rede que a razão do Estado-mainframe não consegue captar. Se não fosse, por exemplo, o olhar das organizações da Sociedade Civil que trabalham com os portadores do vírus HIV, o Estado brasileiro não teria hoje uma das melhores políticas do mundo de enfrentamento da AIDS.

Se a Sociedade Civil quer alcançar a sua maioridade política – e não ser tutelada pelo Estado, e não ficar a vida toda sendo encarada como domínio do Estado - ela deve caminhar para sua própria emancipação, em primeiro lugar consolidando o legitimando uma nova institucionalidade que a reconheça como sujeito político e como ator social e, em segundo lugar, construindo sistemas de financiamento público sustentáveis para desenvolver suas atividades públicas.

A nosso ver só se justificam os atuais mecanismos de financiamento, baseados em renúncia fiscal, em deduções de imposto a pagar, enquanto não se desenvolvem outras formas de acesso a recursos públicos. Desde já, entretanto, o financiamento governamental, direto e explícito, de ações públicas executadas por organizações não governamentais – tal como estabelece a Lei 9790 com o Termo de Parceria – se revela como um mecanismo mais inteligente, mais sustentável, e inclusive, mais legítimo do que os velhos mecanismos de financiamento indireto.

O que não se pode é cortar uma coisa enquanto a outra ainda não se consolidou. E no Brasil fizemos isto: cortamos em 1995 a dedução do imposto de renda para as doações de pessoas físicas e reduzimos de 5% para 2%, a dedução das doações das pessoas jurídicas – sem qualquer preocupação em colocar no lugar outro mecanismo.

Resumindo, a Lei 9790 ainda não “pegou” e vai demorar a “pegar”, por vários motivos. Em primeiro lugar, porque os dirigentes e funcionários estatais, por preconceito ou desconhecimento, ainda não se dispuseram a fomentar as atividades públicas das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, celebrando com elas Termos de Parceria. Existe lei que autoriza, mas não existe ainda decisão de fazer. E cada administrador, por insegurança ou medo, fica esperando o outro fazer primeiro para ver no que vai dar. Enquanto isso, ninguém faz – nem no Governo Federal, nem nos Governos Estaduais e Municipais. E é engraçado que isso ocorra, em todas as faixas do espectro ideológico: o governo federal não faz, mas os governos estaduais e municipais, cujos titulares se declaram de oposição ao governo federal, também não fazem – o que confirma a avaliação de que estamos lidando com uma inovação que atinge, indistintamente, a cultura estadista ainda predominante e generalizada.

Em segundo lugar, porque as entidades sem fins lucrativos já reconhecidos pelo Estado, ainda estão inseguras diante de uma inovação que coexiste contraditoriamente com o velho marco regulatório que as abriga e têm medo de perder os poucos benefícios que auferem.

Em terceiro lugar, porque a mudança do marco legal enfrenta um cipoal contraditório de normas que não pode ser removido de uma vez, gerando numerosas dificuldades. Por exemplo, a Lei 9790 permite remunerar dirigentes, pondo fim a uma hipocrisia institucionalizada, que vigora há décadas do país: os verdadeiros dirigentes das organizações figuram como funcionários executivos colocando “laranjas” nas diretorias de suas entidades; e fazem-no para não perder velhos títulos que lhes dão direitos a benefícios, como a Utilidade Pública Federal. Além disso, ocorre que a legislação em vigor não reconhece como isentas do Imposto de Renda aquelas entidades que remuneram dirigentes. Para mudar, de uma vez, o marco legal do Terceiro Setor não basta uma lei, nem, talvez, uma dúzia delas. Seria necessário, a rigor, uma espécie de “Constituinte do Terceiro Setor”.

Não sendo possível trilhar, de pronto, este caminho, temos que avançar passo a passo. É o que estamos tentando fazer.

Portanto, a mudança do marco legal do Terceiro Setor é um processo longo, complexo, que envolve múltiplos aspectos políticos e jurídicos e que depende, fundamentalmente, de mudanças de culturas e de modelos mentais. Isso não vai ocorrer de repente. Não vai acontecer automaticamente em virtude da aprovação de uma, duas ou meia dúzia de novas leis. Não depende apenas de vontade política deste ou daquele governante.

Não é razoável esperar que a aprovação de uma lei como a 9790, que apenas desencadeia tal processo, possa alterar, em menos de dois anos, um quadro estabelecido há décadas. Esta lei, como um primeiro passo no processo de mudança do marco legal do Terceiro Setor, como qualquer mudança que envolve transformações de mentalidades, vai demorar, para pegar mesmo, a rigor nunca vai “pegar” se entendermos “pegar” como vigorar, universalmente, abarcando todo o Terceiro Setor. Na verdade, aqui não se trata de “pegar” e sim de “pegar para quem”.

Destarte, não se deve alimentar falsas expectativas quanto à abrangência da Lei 9790. Entidades declaradas falsamente sem fins lucrativos não devem buscar aderir ao novo sistema, pois nele não terão guarida face aos controles rígidos que institui. Felizmente, o número dessas instituições, chamadas jocosamente de “pilantrópicas”, é muito pequeno diante das cerca de 250 mil organizações do Terceiro Setor existentes no país. Ao contrário do que diz a imprensa, a imensa maioria das organizações do Terceiro Setor é séria, honesta, não vive de dinheiro público. A maior parte dessas organizações do Terceiro Setor é séria, honesta, não vive de dinheiro público. A maior parte dessas organizações de mantém exclusivamente pela solidariedade do nosso povo e pelo dinamismo da Sociedade Civil brasileira, que são também imensos, ao contrário do que prejulgam aqueles aos quais faltam tais sentimentos republicanos e cidadãos.

Escolas e hospitais que cobram, total ou parcialmente, por seus serviços, embora se declarem sem fins lucrativos, não entram nem devem tentar entrar no novo sistema classificatório estabelecido pela Lei 9790. Por certo, falta uma regulamentação justa para escolas e hospitais, mas não é para esse tipo de instituições que a Lei 9790 foi feita. O Governo Federal ou algum Deputado Federal ou Senador, devem tomar a iniciativa de propor uma lei especialmente voltada para essas importantes instituições da sociedade brasileira. O Conselho da Comunidade Solidária não deve fazê-lo, pois não é essa sua missão.

Entidades que já possuem o Certificado de Fins Filantrópicos devem pensar bem antes de aderir ao novo sistema estabelecido pela Lei 9790. No momento presente, enquanto outras vantagens ainda não foram aduzidas às entidades reconhecidas como OSCIPs e enquanto os governos não se engajarem na celebração de Termos de Parceria, as 6.614 entidades filantrópicas – que constituem menos de 3% do total das Organizações do Terceiro Setor existentes no país – terão desvantagens de optarem por ser OSCIPs. Amanhã, quem sabe, poderão compensar tais desvantagens com novas e inéditas vantagens. A Lei 9790 prevê que, até março de 2001, poderão ser acumulados os benefícios dos títulos concedidos por diferentes sistemas classificatórios. Vamos propor prorrogar esse tempo de experimentação por mais dois ou três anos, aumentando assim a possibilidade de avaliação comparativa.

Todavia, dentro do imenso contingente de 90% das organizações do Terceiro Setor que não têm qualquer reconhecimento, sobretudo para aquela parte que abarca as instituições que de dedicam ao desenvolvimento humano e social sustentável, não deve haver hesitação em aderir ao novo sistema classificatório. No caso das entidades sem fins lucrativos de microcrédito, essa adesão é impulsionada por força da MP nº 1.965/2000. Nos demais casos, essas entidades só terão a ganhar ao optarem voluntariamente pela Lei 9790.

A Lei 9790, como dissemos, anteriormente, foi feita para fortalecer a Sociedade Civil, aumentar o Capital Social do país, por meio da criação de condições para a expansão do Terceiro Setor. Não é uma lei, apenas ou principalmente, para os menos de 10% que estão dentro, mas para uma parte considerável dos 90% que estão fora – excluídos de qualquer reconhecimento institucional e sem condições de se manter com um mínimo de sustentabilidade. Os propositores da nova lei do Terceiro Setor não fazem parte de um lobby de ONGs incluídas, mas sim de um conjunto de pessoas que tem por missão fortalecer a Sociedade Civil e viabilizar parcerias entre Estado e Sociedade para empreender iniciativas inovadoras de desenvolvimento social no enfrentamento da pobreza e da exclusão.

Para superar seus impasses estratégicos maiores, o Brasil precisa de milhares de organizações do Terceiro Setor, vivendo com um mínimo de sustentabilidade e atuando, autonomamente e em parceria com o Estado, nas mais diversas áreas do desenvolvimento humano e social, gerando projetos , assumindo responsabilidades, empreendendo iniciativas e mobilizando recursos.

Quando as organizações da Sociedade Civil brasileira chegarem a mobilizar 5% do PIB, igualando-se à média internacional, muitos de nossos problemas básicos de desenvolvimento social estarão resolvidos. Ora, como se pode fazer isso? Basicamente, criando condições para o aumento do número de organizações do Terceiro Setor e criando condições para a sua atuação sustentada. Tudo isso depende, como é óbvio, de reconhecimento institucional, de vez que grande parte dos recursos necessários para desencadear tal processo deve provir de receita pública, como ocorre, aliás, nos países mais desenvolvidos do mundo, nos quais os governos entram com mais de 40% na composição das fontes de recursos das entidades sem fins lucrativos, ao contrário do insuficiente patamar de 15,5% apresentando pelo Brasil (em dados de 1995).

Por outro lado, a criação dessas condições faz parte de uma estratégia de radicalização da democracia, pois compartilhar com a Sociedade Civil as tarefas de desenvolvimento social, incorporar as visões e as razões da sociedade nos assuntos antes reservados aos governos, significa aumentar a possibilidade e a capacidade das populações influírem nas decisões públicas – empoderar as comunidades, distribuir e democratizar o poder.

Para concluir quero dizer que, pessoalmente, não tenho a menor dúvida de que a Lei 9790 vai “pegar” e que o novo sistema classificatório vai, progressivamente, se consolidar no Brasil. É questão de tempo. Os ventos sopram à favor. Existem razões objetivas, muito fortes, que impulsionam a mudança do marco legal do Terceiro Setor na direção delineada pela nova lei. No plano global, a emersão da sociedade-rede, a expansão de uma nova esfera pública não-estatal, a mudança do padrão de relação Estado-Sociedade, a crise do Estado-Nação e a falência do estadismo como ideologia capaz de servir de referencial para a ação dos atores políticos no século XXI. No plano nacional, a rápida transformação da sociedade brasileira, com o surgimento de novos sujeitos políticos nos marcos de um regime democrático que, apesar de todos os percalços, tende a perdurar.


Fonte: Cartilha da OSCIP – Ministério da Justiça

domingo, 8 de novembro de 2009

07/11/2009 - CELEBRAMOS O 6º ANO DA ESCOLA DE PAIS - SECCIONAL PRAIA GRANDE



Celebração de vida

EditingMySpace.com - Feliz Aniversario



Celebra a alegria de fazer anos de esperança.
Conta teus anos não pelo tempo...
mas pelo espaço que fazes em teu coração.
Não pela amargura de uma dor,
mas pela ressurreição que ela traz.
Não pelo número de trófeus das tuas conquistas...
Mas pelo gosto de aventura de tuas buscas.
Não pelas vezes que chegastes...
mas pelas vezes que tivestes coragem de partir.
Não pelos frutos que colhestes,
mas pelo terreno que preparastes e pelas sementes que lançastes.
Não pela quantidade dos que te amam...
mas pela medida do teu coração capaz de amar a todos.
Não pelas desilusões que tivestes,
mas pelas esperanças que infundistes.
Não pelos anos que fazes,
mas por tudo aquilo que fazes em teus anos.
Mas pelas vezes que teu aniversários
se tornou uma celebração de vida.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

LIVROS E FILHOS

Celso Corrêa de Freitas
Texto de: Celso Corrêa de Freitas para o III Seminário da Escola de Pais do Brasil - Praia Grande-SP

Sempre, em qualquer lugar e tempo, paro para pensar no meu papel de Pai e Sonhador.
Sim, Sonhador! Afinal, sonhos! Há que se tê-los.
Um dos meus sonhos é o de me afirmar como escritor e fazer os meus textos (Poesia, Crônicas e Contos) chegarem cada vez mais aos meus leitores.
Este sonho sempre foi para mim, um grande desafio. Mas, não o maior desafio da minha existência.
O maior desafio da minha vida, no entanto, não é diferente daquele desafio que move quem já o é e deve mover aqueles que pretendem sê-lo.
Antes de revelar o meu maior desafio, algumas considerações:
Publicar um livro não é fácil, os candidatos a escritores que o digam. Mas, quando se consegue publicá-lo, um amplo universo se abre e daí para frente vive-se a pensar no próximo lançamento.
Ter um filho, salvo as dores do parto sentidas pela mãe e analisando como Pai, é fácil. Nos dias de hoje, então!
Se você, jovem que ora lê este texto, bobear, num segundo vira Pai sem pensar em ser. Vira Pai pelo prazer e não pelo querer.
Ter um filho não é como montar o “Boneco” (etapa anterior à edição de um livro), mandá-lo para a revisão e finalmente para a gráfica, onde ele será impresso.
É ser para ele o fio condutor, o exemplo, o suporte. É ser o começo, o meio e o sempre!
Para ajudar-me nesta tarefa que requer de mim, diálogo, respeito, acolhimento, alegria, limites e concessões eu tenho o pilar mais forte da minha Família sã, minha esposa e parceira.
Juntos, guiados pela máxima:
“Quando uma ou mais pessoas assumem a educação de uma criança surge a Família. Quando a Família vence, preserva o futuro da Humanidade.”
Buscamos cumprir nossa missão frente aos nossos filhos.
Que responsabilidade!
Todo dia por volta das 05:40h da manhã, antes de sair de casa para o trabalho, passo no quarto dos meus filhos e dou um nó na ponta de seus cobertores.
Quando eles, um de 14 e o outro com 12 anos, acordam e começam a arrumar as suas camas, eles vêem que eu estive ali a lhes desejar um “Bom dia”.
E este, tanto meu quanto da minha esposa, é o nosso maior desafio.
Conhecer os nossos filhos a cada novo dia com a mesma excitação e entusiasmo de quando os tivemos nos braços, pela primeira vez no primeiro dia de suas vidas.
Estimulá-los, incentivá-los a terem atitudes positivas, libertárias, empreendedoras e responsáveis, em benefício de si mesmo e da sociedade à qual eles estarão ligados pela humanização adquirida.
Se cuidamos da moral dos nossos filhos, valorizando seu caráter e edificando a sua personalidade um outro importante aliado vem somar esforços na tarefa de colocá-los de pé na estrada da vida, a Escola!
Termino esta crônica exaltando a palavra “Escola”. Que palavra linda!
Posto aqui, o meu familiar reconhecimento aos mestres que consolidam através da magia do saber, o futuro dos meus, dos seus e dos nossos filhos.
Viva a Família, Viva a sua Família!
Viva a Escola, Viva a escola do seu filho!
FIM
Celso Corrêa de Freitas
Poeta e Escritor
Membro da Escola de Pais do Brasil – Praia Grande-SP



sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Reunião do CMDCA define semana do Destinação Criança

Nesta quarta-feira (21), o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) se reúne para discutir as diretivas de trabalho do grupo. Dentre as pautas, o grupo acertará os primeiros detalhes da Semana do Programa Destinação Criança marcada para o período de 21 a 27 de novembro. O encontro, às 9 horas, ocorre na sala de capacitação da Secretaria de Educação (Seduc), localizada na Rua José Borges Neto, 50, Bairro Mirim.

“Iremos discutir alguns pontos necessários para a realização da semana do programa destinação criança e prepararemos a programação de atividades”, lembrou a presidente do CMDCA, Catarina Vitti. “Até o momento, está prevista uma reunião com a Associação Comercial e Empresarial de Praia Grande (ACEPG), para que expliquemos com funciona a arrecadação através do imposto de renda devido”.

Além do encontro com os comerciantes da Cidade, também está programada uma apresentação teatral, no Palácio das Artes, para o dia 26 de novembro. “Nosso intuito é convidar as autoridades municipais, para assistir ao espetáculo encenado pelas crianças que moram no abrigo de São Vicente. Com isso, eles terão mais conhecimento sobre a importância deste trabalho social”, explicou Catarina.

A responsável pelo CMDCA ressaltou que os interessados em participar deste ato solidário não precisam esperar a semana do Destinação Criança para fazerem as doações. “Basta realizar o depósito bancário e depois entrar em contato conosco, para que no início do ano seguinte seja enviado o recibo”, salientou.

Solidariedade – Quem participar deste ato de solidariedade, além de ajudar o Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente (CMDCA) de Praia Grande a desenvolver ações voltadas à infância e juventude, ainda terá a restituição do valor no imposto de renda já no próximo ano. No caso de pessoa física, a destinação é limitada a 6% do valor devido. Para pessoa jurídica, o limite é de 1%. Só pode participar quem declara o imposto de renda pelo modo completo (pessoa física) ou pelo lucro real (jurídica).

Os interessados em obter mais informação sobre o programa podem acessar o endereço eletrônico www.destinacaocrianca.org.br. Por meio do site, o contribuinte consegue fazer a doação ao grupo, bastando indicar o fundo municipal e fazer o depósito. Depois, basta enviar o comprovante ao conselho para que seja providenciado recibo da doação. “Ainda existe a possibilidade de pagamento com boleto bancário. Basta imprimir direto do próprio site e assinalar a Cidade que receberá o benefício”, lembrou a presidente do CMDCA.

Em Praia Grande, para participar dessa ação solidária, os interessados devem fazer depósito na agência 0819-2 da Nossa Caixa, na conta corrente 13.000.149-1, em nome do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA), preenchendo um simples depósito bancário. Depois, o doador deve ligar para o conselho (telefone 3473-2357) ou ir pessoalmente à Secretaria de Educação (Seduc), na Rua José Borges Neto, 50, Bairro Mirim, de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A Orientação Sexual deve ser uma parceria entre a escola e a família

A temática da sexualidade exige atualização, hábito de estudo, compromisso e responsabilidade. Construir um caráter de continuidade e de ressignificação, uma vez que o cotidiano escolar é um ambiente dinâmico e repleto de significação.

Trabalhar com a Orientação Sexual envolve sentimentos e desejos e, portanto, a temática não pode ser abordada só com explicações sobre a anatomia e a fisiologia dos aparelhos reprodutores e com palestras médicas. Deve ser feita com “afeto”[1], sem constrangimentos, através de um programa que possibilite comunicar aos pais sobre a iniciativa, a necessidade e a importância da temática na formação dos seus filhos, bem como, sobre a necessidade de diálogo com a família no decorrer do desenvolvimento desse tema.

Crianças e adolescentes estão descobrindo os limites do próprio corpo e a sexualidade. O sexo é parte da vida das pessoas é por essa razão que a escola e a família devem ajudar a construir desde cedo uma visão sem mitos nem preconceitos[2].

Desde bebês, sentimos prazer em tocar o próprio corpo e descobrir as diferentes sensações que ele nos proporciona. Logo, fingir que a criança e os adolescentes não passam por esse processo é negar a realidade[3]. É também desconhecer que mesmo quando não falamos sobre sexo estamos educando.

Muitas famílias temem que as conversas sobre sexo levem a iniciação sexual do adolescente, o que não é o objetivo da proposta educativa. Por isso, nas conversas com os familiares, cabe aos educadores mostrar que a Orientação Sexual está prevista no PCN3 e faz parte do projeto pedagógico.

Enfatizar que o papel da escola é trabalhar informações científicas, contextualizá-las, propiciar o debate de temas pertinentes à idade de cada turma, objetivando que os jovens tenham uma vida saudável e entendam o que acontece com eles em relação a sua anatomia e a sua fisiologia. Deixar claro que os valores morais e religiosos da família não serão questionados. E, proporcionar atividades paralelas aos alunos cujos pais se oponham à participação do filho nas atividades de Orientação Sexual4.

A Orientação Sexual oportuniza uma parceria com a família abre um espaço para que educadores e pais atuem juntos na formação de crianças e de adolescentes, aproximando a família e a escola num processo de interação. Além de possibilitar discussões que favoreçam o ambiente familiar e de sala de aula, melhora o relacionamento entre pais e educadores garantindo confiabilidade ao trabalho educativo. Contudo é imprescindível que os educadores percebam que sua atuação no processo educativo não é mais uma ação isolada, que as parcerias, a construção coletiva, o diálogo poderão fomentar uma atividade criativa, gratificante e de qualidade, e certamente melhorar a interação escola, família e comunidade.

Autora: Edvânia Santos Correia. L.P. em Ciências Biológicas/ UFAL e especialista em Mídias na Educação/UFAM.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

15 de Outubro Dia dos Professores


Professores: Semeadores da Esperança!

Desde 1827, quando D.Pedro I decretou, no dia 15 de outubro daquele ano, que toda cidade, vila ou lugarejo deveria ter uma escola de ensino elementar, Escolas de Primeiras Letras, determinou-se a essência e razão desta comemoração : o Dia do Professor. Um dia em que as escolas devem parar para comemorar e exaltar, com dignidade e alegria, a função do mestre, o semeador da esperança. Semeadores, assim defino os professores. Semeadores que se dedicam a fomentar a vida, a esperança. Semeiam porque acreditam no futuro pródigo das sementes que regam , todos os dias, incansavelmente. Sementes que brotam, dando frutos e flores, porque a terra é cuidadosamente preparada. Com afeto, dedicação e sabedoria. O futuro plantado em cada aprendiz, a boa semeadura, revela a boniteza do ofício de professor. A boniteza de ser professor, como professava o mestre maior, Paulo Freire:

“Sou professor a favor da esperança que me anima apesar de tudo. Sou professor contra o desengano que me consome e imobiliza. Sou professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por esse saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo, descuidado, corre o risco de se amofinar e de já não ser o testemunho que deve ser de lutador pertinaz, que cansa, mas não desiste. Boniteza que se esvai de minha prática se, cheio de mim mesmo, arrogante e desdenhoso dos alunos, não canso de me admirar.”

Eu também sou professor. Sou professor porque tenho paixão pelo que faço. Sou professor porque respeito e admiro os outros professores. Sou professor porque quando olho os meus alunos não vejo apenas sementes, mas frondosas árvores em flor. Sou professor porque me renovo a cada dia, no contato prazeroso com os alunos, porque busco tocar a alma dos jovens e crianças com os quais convivo. Ser professor é uma grande obra, proclamava Cecília Meireles:

“É, certamente, uma grande obra chegar a consolidar-se numa personalidade assim. Ser ao mesmo tempo um resultado — como todos somos — da época, do meio, da família, com características próprias, enérgicas, pessoais, e poder ser o que é cada aluno, descer à sua alma, feita de mil complexidades, também, para se poder pôr em contato com ela, e estimular-lhe o poder vital e a capacidade de evolução.

E ter o coração para se emocionar diante de cada temperamento.
E ter imaginação para sugerir.
E ter conhecimentos para enriquecer os caminhos transitados.”

Que difícil missão a de um professor! E que prazeroso ofício! Como prêmio por sua luta , a certeza de se eternizar em cada um de seus alunos:

“E, depois de ter vivido diante dos seus olhos, dirigindo uma classe, pudesse morar para sempre na sua vida, orientando-a e fortalecendo-a com a inesgotável fecundidade da sua recordação.” (Cecília Meireles)

Reverencio a todos vocês, Semeadores da Esperança!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

INICIO DO CICLO DE DEBATE 2º SEMESTRE


Inicia no dia 28 de Setembro, na Escola Municipal Leopoldo Estásio Vanderlinde, mais um Ciclo de Debate da EPB.

Todas as 2º feiras
Horario: das 16 horas as 17h15min. Endereço: Av. Júlio Prestes de Albuquerque, s/n. cep: 11.717-110 Bairro: Nova Mirim Telefone: 3496-5364 falar com a Pedagoga Comunitaria


Voce e o nosso convidado Especial participa conosco que ainda da tempo.

sábado, 26 de setembro de 2009

Nota Fiscal Paulista doe para Entidade


Como o Programa auxilia as entidades beneficentes?

No início de maio, o governo aprovou uma alteração neste programa que permite aos consumidores, que não desejarem inserir o CPF no cupom fiscal, destiná-lo a entidade de sua preferência, desde que a mesma esteja na SEADS, Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social.


Quais as formas de doação?

Há 3 formas para a realização da doação, a primeira delas é pedir o cupom fiscal sem informar o CPF e destiná-la à entidade de sua preferência. A segunda forma é acessar o site da Nota Fiscal Paulista (www.nfp.fazenda.sp.gov.br) e cadastrar as notas na conta da entidade escolhida.
Ainda há uma terceira opção: O consumidor coloca seu CPF na nota, recebe os valores na sua conta pessoal de NFP e depois repassa o crédito à entidade

Como participar da campanha ”Doe Seu Cupom Fiscal sem CPF para Escola de Pais do Brasil - Secional Praia Grande”?

É muito simples!
Ao passar pelo caixa de qualquer estabelecimento comercial você tem a opção de pegar ou não nota fiscal.
Se optar por pegar e não informar seu CPF, você poderá depositar este cupom fiscal em uma das urnas da campanha.
Após isto, a Escola de Pais cadastrará o cupom fiscal em seu CNPJ, através do site da Nota Fiscal Paulista, realizando a transmissão dos créditos da nota para a entidade.

Qual a vantagem de realizar esta doação?

A principal vantagem de realizar esta doação é que, normalmente, os cupons fiscais emitidos nos caixas (sem CPF) não são utilizados para nenhuma outra finalidade e normalmente acabam indo para o lixo, por não terem mais nenhuma função. Depositando-o numa das urnas da campanha, você pode contribuir com a entidade. A doação não representa custo algum e pode nos ajudar muito a continuar nosso trabalho em prol das crianças, construindo desta forma um futuro melhor para todas elas.

As notas fiscais têm um prazo para serem doadas?

Sim! O prazo é do mês corrente até o dia 20 do mês subsequente (sempre do mesmo ano, é claro). Ou seja, se sua nota fiscal foi emitida dia 10/06/2009, ela poderá ser doada até no máximo dia 20/07/2009.

Viu como é fácil ajudar a Escola de Pais?!

Agora faça sua parte, e na sua próxima compra, peça o cupom fiscal, sem informar seu CPF e deposite-o em uma de nossas urnas!
Não custa nada ajudar!

SEMINARIO DA ESCOLA DE PAIS



Pais devem ter papel de educadores nos lares
Assunto foi discutido em seminário promovida pela Escola de Pais, sexta-feira (11)



Palestra abordou Educação Sexual
A Escola de Pais do Brasil, seccional de Praia Grande, realizou, em parceria com a Secretaria de Educação (Seduc), na sexta-feira (11) seminário com o tema “Educação Sexual: compromisso da família e da escola”. O evento ocorreu no Auditório Jornalista Roberto Marinho.

O presidente da seccional de Praia Grande da Escola de Pais, Genílson Santos, salientou que a sociedade só será construída com valores se os pais fizerem o papel de educadores dentro de casa. “Não adianta nós querermos cobrar das autoridades do Poder Público, aquilo que é nosso dever como pais, como educadores. Não haveria sociedade se não houvesse família”, afirmou Santos.

O delegado regional da Escola de Pais, Ariovaldo Flosi, também ressaltou o papel educador que deve ser exercido pelos pais. “O importante é que temos que nos enxergar como agentes educadores, como agentes transformadores e tentar resolver os problemas que surgem ao nosso redor”, disse Flosi.

O psicólogo e psicoterapeuta Arlindo Salgueiro, fundador da Escola de Pais de Santos e do Curso Intensivo Vivencial do Casamento (CIVC), fez uma palestra sobre Sexualidade Humana, onde destacou os desejos e influências externas da sociedade sobre indivíduo e sua sexualidade.

“Nós vivemos tempos atrás uma repressão sexual e hoje há uma banalização sexual. O jovem vai a uma discoteca e desperta o desejo no outro, onde ele manipula ou é manipulado, e mesmo sem conhecer bem essa outra pessoa, há um grande envolvimento entre os dois”, disse Salgueiro.

Durante o seminário foi apresentada a peça teatral “Pais e Filhos”, de texto e direção de Igor Bartchewski. A peça retratou a família desde o nascimento do filho, passando pela infância e adolescência, a influência negativa da televisão na vida familiar, os conflitos entre pais e filhos, a primeira namorada, a fuga de casa e o retorno do filho após uma desilusão amorosa.

PLANEJAMENTO DA ESCOLA DE PAIS DA NACIONAL



PLANEJAMENTO DA ESCOLA DE PAIS DA NACIONAL 5 E 6 DE SETEMBRO DE 2009 EM SÃO PAULO

A Escola de Pais do Brasil, reunida para planejar o futuro da nossa Organização
até 2014 temos uma Direção, um caminho a trilhar

ESTAÇÃO DESPERTAR 25 E 26 DE AGOSTO



ESTAÇÃO DESPERTAR 25 E 26 DE AGOSTO
DIVULGAÇÃO DA ESCOLA DE PAIS NA VOLKSWAGEN - SP

Praia Grande inicia a Semana da Família



Praia Grande inicia a Semana da Família
Tema para este ano é “Família: Igreja doméstica”

Abertura foi na segunda-feira
Com o objetivo de resgatar os valores entre pais e filhos e colaborar na formação de crianças e jovens, acontece em Praia Grande, até o dia 16, com várias atividades, a Semana da Família. A solenidade de abertura foi realizada nesta segunda-feira (10), na Câmara Municipal de Praia Grande,com a presença de representantes da Igreja, do poder Executivo e Legislativo e da sociedade civil. O evento é promovido pela Escola de Pais do Brasil. O tema central deste ano é “Família: Igreja doméstica”.

A secretária de Educação de Praia Grande, Maura Ligia Costa Russo, que representou o prefeito Roberto Francisco dos Santos no evento, disse que uma das preocupações de sua pasta é envolver as famílias nas escolas. “Sabemos da importância que a família tem no meio escolar, até porque quem educa é a família, a escola ensina. A família não pode se omitir nesse papel”, disse Maura Lígia.

Ela ainda lembrou a integração feita nas comunidades por meio das pedagogas comunitárias, que atuam junto aos pais dos alunos da rede municipal. Maura Lígia informou também que devido à suspensão das aulas em razão da nova gripe, as palestras que seriam feitas durante esta semana junto aos alunos nas escolas municipais serão realizadas entre os dias 24 e 28 deste mês.

O bispo diocesano Dom Jacyr Francisco Braido afirmou que é necessário que o mundo comece a colocar em prática uma nova revolução: a do amor. “Vamos viver e educar pelo amor, pois a família é a célula vital da sociedade”, disse Dom Jacyr, ressaltando que do ponto de vista da família como Igreja doméstica, “os pais são os sacerdotes da família”.

O presidente da Escola de Pais, Seccional Praia Grande, Genílson Santos defendeu o resgate de valores para melhorar nossa sociedade. “Nós trabalhamos nas escolas para tentar resgatar os bons valores éticos e morais. E estamos aqui na Câmara porque aqui são feitas as leis que regem nossas vidas. As famílias também querem colaborar com isso. A Escola de Pais existem porque tem pais que precisam dela. Acredito que o sinal do amor gera transformação e com a minha família transformada ajudaremos na transformação da sociedade”, disse Santos.

O presidente do Legislativo, Katsu Yonamine, disse que a família é a sustentação da sociedade e lembrou que “enquanto o núcleo familiar não estiver em um conjunto ideal, não teremos o cidadão de bem”. O vereador também criticou a inversão de valores vivida no mundo atual e afirmou que somente com amor e carinho teremos um amanhã melhor.

Também participaram da abertura da Semana da Família w nos trabalhos da mesa, o padre Paulo Staut, da Paróquia Santo Antonio; o casal Luís e Regina Campos, da Pastoral da Família e da Paróquia Santo Antonio; e Jussara Santos (esposa de Genílson), que também integra a Escola de Pais, Seccional Praia Grande. Membros de várias igrejas católicas da Cidade compareceram ao evento, que contou com interpretações musicais e teatrais abordando a família.

Escola de Pais - A Escola de Pais do Brasil nasceu em 1963, em São Paulo. É um movimento particular, voluntário, gratuito que tem como finalidade aprimorar a formação dos pais, ajudando-os a melhor exercerem suas funções educativas na família e na sociedade, conscientizando-os sobre sua responsabilidade na formação de seus filhos, para que encontrem soluções alternativas para os problemas que os afligem.

A Escola de Pais do Brasil exerce sua função principalmente nas escolas, mas também em paróquias, clubes, centros comunitários, empresas, condomínios, onde os pais são chamados para participarem de um trabalho sistemático, em forma de círculo de debates, dirigido por um casal previamente preparado. Cada círculo tem uma técnica de dinâmica de grupo diferente, que facilita o debate, a reflexão e a interiorização dos temas abordados.

• Inicio do Ciclo na Escola Ari Cabral 04/2009


Inicio na E.M. Ari Cabral
O Ciclo de Debate da Escola de Pais
com os Temas:
- Educação no Mundo Atual.
- Amor e Segurança, alicerces de um desenvolvimento sadio.
- Mãe, Esposa e Mulher - sua atualidade.
- O Pai e o exercício da Paternidade.
- A Maturidade dos pais na Vivência Familiar.
- Ação Educativa na Infância e Meninice.
- Dificuldades para se Educar.
- Ação Educativa na Adolescência.
- Sexualidade Humana.
- A Realização do ser humano

Todas as 5º Feiras ás 19h00

Palestra na Sede da Escola de Pais



Palestra na Sede da Escola de Pais:
Tema: Amor ao Filho ao Longo da Vida - Dr.Jean Khater
no dia 16 de abril de 2009, 5ª feira ás 19h30min

Voce ama sua família?
Voce ama seus filhos?
Que tal investir!

Oportunidade imperdível palestra com o Dr. Jean Khater Filho
Dr. Jean Khater Filho: Médico pediatra; Especialista em Pediatria, Medicina do Trabalho
"Afetividade: O sentimento a ser preservado nas relações de pais e filho"

46º Congresso Nacional




Aconteceu nos dias 11 a 14 de junho de 2009 em São Paulo
Icami Tiba – Família de Alta Performance: Conceitos Contemporâneos na Educação

Icami Tiba - Família de Alta Performance: Conceitos Contemporâneos na Educação
O novo livro de Içami Tiba.
Num mundo de tantas mudanças e crises não é mais possível funcionarmos antes. Precisamos renovar, reinventar, procurar saídas para essa nova fase de evolução da humanidade. Devemos isso a nós e às gerações futuras.
Este livro se propõe a mostrar alguns caminhos para a família e para nós todos sermos pessoas melhores através da Alta Performance.
Muitos dos conceitos que usamos no mundo corporativo como liderança, meritocracia, hierarquização de prioridades, objetivos e metas, projetos e estratégias de execução podem ser aplicados na educação dos filhos. Seja na criação de um ?Filho Único?, ou dois ou mais ?Filhos Únicos?, não importa quais as metas e objetivos escolhidos.
O lançamento deste livro é comemorativo dos 40 anos de carreira profissional do psiquiatra, psicodramatista e educador Içami Tiba. Família de Alta Performance é o resultado de extensa pesquisa e intensa prática clínica e de consultoria familiar do autor. Para aqueles que leram e praticam Quem Ama, Educa!, este livro, Família de Alta Performance, é seu complemento.

Revisão Nacional em Itaici





Com muita alegria e entusiasmo convidamos a todos os membros da Escola de Pais do Brasil, para participar da Revisão Nacional de 2009 em Itaicí, que acontecerá nos próximos dias 13, 14 e 15 de março.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Escola de Pais comemora cinco anos em PG - 06/11/2008


Presidentes destacam superação de desafios durante a trajetória da entidade

Nesta sexta-feira (7), a Escola de Pais do Brasil, Seccional Praia Grande comemora cinco anos de fundação. O casal que preside a entidade, Jussara e Genilson Santos, faz balanço positivo da trajetória. “Passamos pelo desafio de fazer com que o trabalho da Escola de Pais fosse reconhecido, inclusive com a conquista de uma sede este ano”, destaca Genilson.

O presidente agradece o apoio da população e autoridades. “Realizamos mais de mil encontros. Agradecemos o apoio dos membros da diretoria, dos amigos, instituições de ensino, sociedades de bairro, representações religiosas e do Legislativo e Executivo Municipal.”

Para comemorar o aniversário, o casal promove confraternização restrita aos membros da entidade e participantes dos encontros no próximo dia 14, a partir das 19 horas, em local a ser definido.

Para 2009, a entidade programa calendário repleto de atividades, como palestras, exibição de vídeos e círculo de debates. O objetivo é intensificar as ações voltadas às famílias.

Escola – Sociedade sem fins políticos ou religiosos, a Escola de Pais foi fundada em São Paulo, em 1963. Reconhecida de utilidade pública por decretos municipal, estadual e federal, a entidade se desenvolveu em quase todas as capitais e em muitas cidades do interior. Hoje, já conta com cerca de 150 núcleos ativos.

Em Praia Grande, a sede fica na Rua Jaú, 880, 3º andar, sala 34, no Boqueirão. Outras informações pelo telefone 3494-5080 ou pelo site www.escoladepais.com.br.